TRÂNSITO, UM PROBLEMA DE TODOS
Ao ler a matéria de capa do jornal Zero Hora de hoje, confirma-se aquilo que os porto-alegrenses já perceberam há um bom tempo: o aumento desenfreado da frota de veículos na capital.
Enquanto o número de habitantes de Porto Alegre passou de 1.360.033 (no ano 2000) para 1.409.351 (em 2010) - um aumento de pouco mais de 3% -, a quantidade de carros, nesse mesmo período, pulou de 481.914 para 716.493 unidades (crescimento de 48% da frota). Isso quer dizer que temos, na cidade, mais de um automóvel para cada duas pessoas. Ou seja, um número que torna praticamente inviável a manutenção de um fluxo tranquilo em ruas e avenidas na chamada "hora do rush".
É notório que há falhas por parte da EPTC. Entendo que uma série de outras ações poderiam ser realizadas pela empresa, no intuito de amenizar o problema. Contudo, nós, cidadãos, também não podemos nos eximir da nossa parcela de culpa nesse caso. É preciso ter consciência de que circular sozinho em um carro (apesar de muitas vezes imprescindível) é uma atitude que agrava os transtornos diários do nosso trânsito.
As alternativas? O transporte coletivo, a carona, as bicicletas... Enfim, mesmo ainda não sendo o ideal, há formas de contribuirmos com a cidade. Aliás, falando em bicicleta, os protótipos da nova ciclovia da avenida Ipiranga começaram a ser testados ontem. E esse é um desejo de todos: mais condições para o uso de transportes alternativos.
Para finalizar, deixo aqui um desafio: que cada um de nós, ao se deparar com os problemas de Porto Alegre, deixe de apenas apontar o dedo para a dificuldade, mas também busque identificar a sua própria possibilidade de contribuir para a solução. Só assim, com uma consciência coletiva pública, poderemos ter uma cidade melhor para se viver.
Enquanto o número de habitantes de Porto Alegre passou de 1.360.033 (no ano 2000) para 1.409.351 (em 2010) - um aumento de pouco mais de 3% -, a quantidade de carros, nesse mesmo período, pulou de 481.914 para 716.493 unidades (crescimento de 48% da frota). Isso quer dizer que temos, na cidade, mais de um automóvel para cada duas pessoas. Ou seja, um número que torna praticamente inviável a manutenção de um fluxo tranquilo em ruas e avenidas na chamada "hora do rush".
É notório que há falhas por parte da EPTC. Entendo que uma série de outras ações poderiam ser realizadas pela empresa, no intuito de amenizar o problema. Contudo, nós, cidadãos, também não podemos nos eximir da nossa parcela de culpa nesse caso. É preciso ter consciência de que circular sozinho em um carro (apesar de muitas vezes imprescindível) é uma atitude que agrava os transtornos diários do nosso trânsito.
As alternativas? O transporte coletivo, a carona, as bicicletas... Enfim, mesmo ainda não sendo o ideal, há formas de contribuirmos com a cidade. Aliás, falando em bicicleta, os protótipos da nova ciclovia da avenida Ipiranga começaram a ser testados ontem. E esse é um desejo de todos: mais condições para o uso de transportes alternativos.
Para finalizar, deixo aqui um desafio: que cada um de nós, ao se deparar com os problemas de Porto Alegre, deixe de apenas apontar o dedo para a dificuldade, mas também busque identificar a sua própria possibilidade de contribuir para a solução. Só assim, com uma consciência coletiva pública, poderemos ter uma cidade melhor para se viver.
*Pablo Melo
ex-presidente da JPMDB-POA
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